domingo, 4 de outubro de 2009

Pouso Alegre

Acabo de voltar de Pouso Alegre, onde realizei uma apresentação do SÓ?.

foi a primeira vez que apresentei este espetáculo para músicos, afinal sempre fico muito nervoso quando tenho de fazer isso.
é complicado, pois atuar, darçar e ser totalmente cênico para nós musicos é um sério problema, afinal temos uma voz na cabeça "meu Deus que estou eu fazendo, não era para estudar e tocar tod o certinho ????"

mas esse é o desafio, e confesso que estou adorando.
é claro que tem muita coisa para melhorar ainda, mas acho que com trabalho tudo resolve

então vamos trabalhar.

sábado, 3 de outubro de 2009

Encun 2009

Nesta semana estarei em Belo Horizonte para mais um ENCUN, confesso que as peças deste ano estão bem desafiadora e isso é muito bom.

começei a pensar sobre a função do compositor e como levar a obra desses novos artistas para frente, bem sempre toco as obras para os compositores antes das estréias mas uma pergunta acabou me tomando essa semana.
Daqui a muitos anos outras pessoas tocarão essas obras e não terão ajuda somente talvéz uma gravação.
será que Não é o momento de nós interpretes começarmos a realmente entender essa música e para de precisar da ajuda do autor.

Não estou aqui menosprezando a figura do compositor, somente querendo que essa nova música fique e seja executada por muios outros clarinetistas.

então vamos ao ENCUN e bom concerto

sábado, 19 de setembro de 2009

Delta Nobre

Hoje foi um dia muito especial.
estudei num colegio chamado Delta Nobre em Mogi Mirim, lugar onde fui criado e onde começei a estudar clarineta.
Neste final de semana inauguraram uma nova seção da escola, e fui chamado para me apresentar.

Acbei tocando com a Saudosa Banda Lyra sob a Regencia do Maestro Carlos Lima, mas a música não foi o mais importante nessa viajem. Rever amigos e antigos professores foi o mais importante além é claro de poder encontrar meus pais que algum tempo já não os via.
Este encontro foi muito importante para entender como temos amigos perdidos por ai e nem sabemos....

Um dia muito maravilhoso.....

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Casa das Rosas

No dia 14 realizei um recital na casa das rosas, dia dedicado a poesia e obra de Jayms Joice.

é a segunda vez que realizo um recital neste espaço, e é sempre maravilhoso, além do lugar ser lindo e ter uma história incrivél.

queria agradeçer ao Daniel e ao Marcelo Tápia, pelo convite e por toda atenção.
e até o próximo

leituras....

Eita esse mês de Junho foi dificil...

Acabei tendo de ler a primeira vista um concerto com a OSESP.
Clarineta não, Clarone, não...
requinta isso mesmo, o bixinho que menos me dou bem ( não que com os outros o contato e o afeto sejam de mão dupla...), Acabei tendo de ler o Concerto da Gubaidulina, mas tudo bem a música era muito boa e isso ajudou.
Essa grande compositora vale uma escutada eu não conhecia e confesso que nem deu para aproveitar o concerto, mas a música é boa sim...
Concerto tenso e nervoso. mas foi espero que isso não aconteça de novo e que tudo sempre ocorra com calma e tranquilidade. Ha e com alguns ensaios lógico...

abraços

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bahia será???

Bom depois de um telefonema direto de Salvador agora espero a resposta de minha mudança para a Orquestra Sinfônica da Bahia.
Bom mudanças e muitas responsabilidades pois a possibilidade de me tornar o co-solista da orquestra acaba me dando muito frio na barriga mas .... é a vida e mudanças são sempre bem vindas.
Agora preciso mandar alguns documentos e outras coisinhas e aguardar a resposta do Clarinetista Pedro Robatto e preparar a mudança.

que assim eu espero.

quarta-feira, 25 de março de 2009

esse eu peguei da Mari

Sei que me amas com grande fervor,
Há em teus lábios mil frazes de amor.
Entretanto, eu preciso ouvir a voz da razão
Para saber se direi sim ou não.

És para mim um formoso troféu,
Vejo em ti pedacinhos do céu.
Porém preciso refletir mais um poquinho
Para não desiludir ao meu dorido coração,
Que ainda sente a emoção
De uma ingratidão.

Afinal, com amor, com fervor e muito apreço,
Eu agradeço
A grandeza, a beleza e a riqueza do troféu.
Julgo-me feliz, pois sempre quis
E tudo fiz, para exaltar um grandioso amor
E incluir neste chorinho,
Entre beijos e carinhos,
Pedacinhos lá do céu.


Pedacinho do Céu...

sábado, 7 de março de 2009

Um pouco de clarineta...

Bom a moda agora é comprar barrilhetes, coisa normal neste meio maluco dos clarinetistas.

vou começar essa postagem com uma pergunta: O material envolvido na fabricação do barrilhete é o verdadeiro responsavél pela facilidades que o mesmo apresenta ou ele somente amplia as qualidades do clarinetista????

esse é aquele tipo de pergunta de horas para responder.

uma coisa que com pesquisa se aprende é que o clarinete sempre tem que ser pensado num conjunto todo: boquilha, barrilhete e tubo.
Sem pensar no conjunto tudo pode acontecer.

Apartir de 1950, com a criação do tubo Poli-cilindrico, novas boquilhas tiveram de ser desenvolvidas por causa das grandes mudanças apresentadas por esse novo clarinete, e também a criação de um barrilhete que ligasse os novos clarinetes as antigas boquilhas. ( bom como isso é um blog e ñ estou com a pretenção de fazer um artigo a essa hora depois coloco bibliografia com nomes e datas tá.) Desta necessidade começou a pesquisa profunda de novos barrilhetes e com isso tudo que foi possivel fazer com um pedacinho de madeira foi feito e projetos e idéias estão ai.

Em uma recente pesquisa encontrei mais de 25 fabricantes de barrilhetes em todo mundo, todos com diferentes modelos, com diferentes propostas e com diferentes materiais, ta então o que fazer? Comprar um por um e experimentar todos os modelos??
Imagino que isso seja um pouco dificil, por muito motivos, mas acho que temos de começar a perguntar o que queremos: mais som??? mais articulção??? mais facilidades??? ou um milagre ???
Saber o que vc pretende e na onde vc quer chegar com isso são os pontos principais na busca de novos materiais e equipamentos, sempre digo que tranquilidade e paz é coisa de cemitério e nós como artistas sempre estamos inquiétos e preocupados em sempre melhorar.

então acho que é isso o que vc quer???

Possibilidades já foram testadas, e com isso temos muitos conjuntos que funcionam maravilhosamente bem, a questão é realmnete a satisfação e o desejo do profissional envolvido nesta busca...

então busque...

Caio Fernando

Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...


Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu.


"Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios."


Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."


"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."

"A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro."

"Importante é a luz, mesmo quando consome. A cinza é mais digna que a matéria intacta".

"Tudo já passou e minha vida não passa de um ontem não resolvido"

"Teu único apoio será a mão estendida que, passo a passo, raciocinas com penosa lucidez, através de cada palavra estarás quem sabe afastando pra sempre."

"Continuo a pensar que quando tudo parece sem saída, sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo."

"Tenho uma vontade besta de voltar, às vezes. Mas é uma vontade semelhante à de não ter crescido"

"E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda"

"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim"

"O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, "esse lugar confuso", o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida"

"Tenho dias lindos, mesmo quietinhos"

"Mas sempre me pergunto por que, raios, a gente tem que partir. Voltar, depois, quase impossível"

"O tempo que temos, se estamos atentos, será sempre exato"

"Não é verdade que as pessoas se repitam. O que se repetem são as situações"

"Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado"

"Que seja doce."

"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã. Já fiz isso, inclusive."

Extremos da Paixão
"... Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos".

"Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva".

"Subi correndo no primeiro bonde, sem esperar que parasse, sem saber para onde ia. Meu caminho, pensei confuso, meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde".

"Fico tão cansada às vezes, e digo pra mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. E fumo, e fico horas sem pensar absolutamente nada: (...)
Claro, é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais."
"Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem."

"Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem".

"...sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor pois se eu me comovia vendo você pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo meu Deus como você me doía de vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando"

Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."

"... tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara."

"Abraçe a sua loucura antes que seja tarde de mais"

trecho de luz e sombra:
"deve haver alguma espécie de sentido ou o que virá depois?"

sexta-feira, 6 de março de 2009

Caio Fernando

Moro no segundo andar,

mas nunca encontrei você na escada

Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia - eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas. Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da concha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão. No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto - preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi da boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios - que importa? (Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso.) Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão. Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço. Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã."

Caio Fernando Abreu Crônica publicada no “Estadão” Caderno 2 de 29/07/87

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Eugénio de Andrade


Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário.
Era no tempo em que os meus olhos
eram os tais peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade:
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus

sábado, 3 de janeiro de 2009

Balada de um Palhaço

Ó Ideal,
que estás no meu céu interior,
verdade viva
que faz minha alma imortal,
para que tua tendência evolutiva
seja realizada,
para que teu nome
se afirme pelo trabalho,
para que tua revelação
seja manifestada a cada
espetáculo,
a cada espetáculo concede-me
a idéia criadora,
que assim como ela está
entendida no meu coração
seja entendida no meu corpo.
Ó ideal,
preservame dos reflexos
da matéria,
que eu compreenda
que o sofrimento benfeitor
está na origem de minha vida
encarnação.
Livra-me do desespero
e que teu nome seja
santificado
pela minha coragem
na prova.
Ó Ideal,
faze com que eu
não diferencie
o fracasso do sucesso.
E perdoa a minha
dificuldade de comunicação,
assim como eu perdôo
os que não têm ouvidos
de ouvir
nem olhos de ver.
Ó Ideal!

Plínio Marcos

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

SÓ ?